Brasília, 11 de dezembro de 2025 — O senador Rogério Marinho (PL-RN) voltou a criticar nesta quarta-feira a revisão do cálculo do PIB Potencial anunciada pelo Ministério da Fazenda. Segundo ele, a mudança pode provocar distorções nos indicadores fiscais e comprometer a credibilidade das contas públicas em um momento de fragilidade econômica.


🔎 Marinho acusa governo de “maquiar” números fiscais
Em pronunciamento no plenário, Marinho afirmou que a revisão técnica anunciada pelo governo pode “alterar artificialmente a percepção do mercado sobre a trajetória fiscal do país”.
O senador apresentou um pedido formal de esclarecimentos e solicitou a avaliação do Tribunal de Contas da União (TCU) para verificar se houve violação das regras de transparência fiscal.
“O governo não pode manipular projeções para esconder deteriorações fiscais. O país precisa de responsabilidade e clareza nos números.” — disse Marinho em discurso.
📉 Especialistas alertam para impacto nas contas públicas
Economistas independentes afirmam que mudanças na metodologia do PIB potencial podem:
- afetar o cálculo do resultado primário;
- alterar a percepção de risco do Brasil;
- comprometer metas fiscais já pressionadas;
- influenciar decisões de política monetária.


🏛️ Ministério da Fazenda nega manipulação
Em nota oficial, a Fazenda afirmou que a atualização é “técnica, periódica e alinhada às melhores práticas internacionais”, negando qualquer tentativa de distorção.
O governo reforçou que o novo cálculo considera:
- revisão de produtividade;
- crescimento estrutural;
- atualização de séries históricas;
- novas variáveis fiscais para 2025 e 2026.
⚠️ Pressão política aumenta em ano pré-eleitoral
A disputa em torno das projeções fiscais acontece em meio ao aquecimento político para 2026.
Marinho, liderança do PL no Senado, tem se posicionado como voz ativa na oposição ao governo, fortalecendo seu papel estratégico dentro do campo conservador.
Analistas avaliam que a pauta fiscal deve ser um dos principais focos da disputa entre governo e oposição ao longo de 2025 e 2026.
