Líder da oposição no Senado expôs dados da expansão da roubalheira bilionária a aposentados e pensionistas sob o governo de Lula (PT)

Senador Rogerio Marinho (PL-RN),Líder da Oposição no Senado. (Foto: Agência Senado)
O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), expôs dados da expansão da roubalheira bilionária a aposentados e pensionistas após o presidente Lula (PT) suceder Jair Bolsonaro (PL). E concluiu que o PT fica em pânico quando é exposto o fato de os descontos investigados terem saltado de R$ 783 milhões, no último ano do governo Bolsonaro, para R$ 3,3 bilhões em 2024.
A evolução dos descontos de associações sindicais sobre contracheques de idosos, pensionistas e pessoas com deficiência é interpretada por Marinho como evidência do que classifica de “blindagem à quadrilha sindical”, atribuída ao governo de Lula, que responsabiliza pelo escândalo que saqueou benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
“A verdade sobre o roubo ao INSS deixa o PT em pânico! A base do governo se desespera com os dados e gráficos que expõem a roubalheira contra os aposentados no governo Lula! A realidade desmascara quem passou anos blindando a quadrilha sindical que saqueou os velhinhos”, afirmou Marinho, após a reunião de ontem da CPMI do INSS.
A fala de Marinho durante a reunião da comissão de inquérito do Congresso Nacional se contrapõe à acusação de que crimes ligados aos descontos sem autorização teriam sido iniciados no governo de Bolsonaro, quando o então presidente propôs em medida provisória um maior controle destes descontos no INSS, mas cedeu às alterações de parlamentares que afrouxaram a fiscalização, ao sancionar a lei resultante da MP.

O senador ainda expôs a queda de termos de Acordo de Cooperação Técnica (ACT) firmados entre o INSS e outras entidades, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, com aumento a partir do último ano do mandato do antecessor de Lula.
“Este governo [Lula] que diz que desbaratou a fraude e investigou foi o governo que passou dois anos e meio fazendo vista de mercador e só começou a se mexer quando a Polícia Federal do Estado brasileiro, e não do governo, porque eles falam como se fossem donos do aparelho estatal”, disse Marinho, se referindo à Operação Sem Desconto, deflagrada contra o esquema em abril deste ano 2025.
