Brasília, 11 de dezembro de 2025 — O preço dos alimentos voltou a subir e registrou alta de 0,46% na primeira semana de dezembro, segundo prévia divulgada por institutos de monitoramento econômico. O aumento pressiona o orçamento das famílias e reforça a percepção de que o custo de vida permanece elevado na reta final do ano.


📈 Alta concentrada nos produtos básicos
Os itens que mais subiram foram produtos essenciais:
- Arroz: +1,2%
- Feijão: +0,9%
- Hortaliças: variação entre +1,5% e +2,3%
- Frutas: +0,8%
- Carne bovina: leve alta de +0,4%
Economistas explicam que a elevação é consequência da estiagem prolongada no Nordeste, que reduziu a oferta agrícola, e do aumento dos custos logísticos, pressionados pelo preço dos combustíveis.
“A inflação dos alimentos segue resistente e deve continuar incomodando o consumidor até o fim de dezembro”, afirmou a economista Mariana Salles.
🛒 Consumidores sentem impacto imediato
Famílias brasileiras relatam que as compras da semana ficaram mais caras. Em alguns supermercados, itens básicos como tomate, alface e batata tiveram reajustes acima da média nacional.



A dona de casa Luciana Andrade, de 42 anos, afirma:
“A gente vem com uma lista enxuta, mas sempre paga mais do que imaginava. Cada semana é um susto diferente.”
📉 Governo monitora e afirma que tendência pode desacelerar
O Ministério da Fazenda declarou que acompanha a dinâmica de preços e prevê estabilização gradual após o período de festas. Técnicos avaliam que parte da pressão é sazonal e pode se dissipar em janeiro, quando cai a demanda por produtos de fim de ano.
Ainda assim, especialistas alertam que a inflação dos alimentos deve continuar sendo um dos principais desafios econômicos de 2026.
🔮 O que esperar nas próximas semanas?
Economistas enxergam três cenários:
- Estiagem persistente → pode manter pressão sobre grãos e hortaliças.
- Normalização logística pós-festas → tende a aliviar preços em janeiro.
- Demanda elevada de fim de ano → mantém curto prazo pressionado.




